A APER – Associação Potiguar de Energias Renováveis participou nesta quinta-feira (27), na sede do Sebrae/RN, do Solar Talk, evento promovido pelo Polo Sebrae de Energias Renováveis juntamente com várias empresas do setor do RN.

Durante o evento, a APER apresentou algumas de suas ações, como a parceria junto ao Sebrae, com bancos/linhas de crédito, e a relação direta com a COSERN. Foi apresentado também dados do reservatório e citados algumas reuniões com parceria do CREA e CDL Natal.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Diante das notícias divulgadas nesta terça-feira (25) na imprensa de Natal sobre a ação da Polícia Federal e da Receita Federal para desarticular uma organização criminosa especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro, atuando no segmento de comercialização de créditos de ENERGIA SOLAR, a APER – Associação Potiguar de Energias Renováveis vem a público alertar os consumidores sobre ofertas e promessas tentadoras feitas por algumas empresas de instalação de energia solar.

A APER – Associação Potiguar de Energias Renováveis conseguiu, através de uma nota de revisão da DIS NOR 033 da COSERN, reverter a manutenção da norma e, principalmente, evitar a oneração de preços para o consumidor final ao instalar uma usina de geração de energia solar. Mais uma ação positiva para o setor, defendendo sempre os associados e o consumidor final.

A DIS NOR 033 é uma norma que tem como finalidade estabelecer os requisitos técnicos mínimos necessários para a interligação de sistemas de geração em paralelo com o sistema de distribuição de média tensão da Neoenergia. A publicação aconteceu no dia 31 de dezembro de 2024, mas graças ao apelo da APER a norma foi suspensa.  “Se a COSERN tivesse mantido a publicação, iria impactar muito o setor de energia solar, porque todas as usinas de 75 kW pico até 300, teriam que ter uma obrigação ter uma subestação abrigada de alta tensão, não ia ser mais atendida com a energia de baixa tensão. Isso iria onerar demais o preço do consumidor”, explica Williman Oliveira, presidente da APER.

A Associação Potiguar de Energias Renováveis (APER) segue fortalecendo seu compromisso com o desenvolvimento do setor e a ampliação de parcerias estratégicas. Na segunda-feira (03), a diretoria da APER esteve presente em uma reunião com o Diretor Técnico do SEBRAE, João Hélio, para discutir os planejamentos estratégicos da entidade para 2025.

Participaram do encontro os membros da diretoria da APER: Rodrigo Taveira, Lorena Roosevelt, o presidente Williman Oliveira, o diretor financeiro Victor França e o diretor de relações institucionais, Cássio Maia. Durante a reunião, foram abordadas ações voltadas ao fortalecimento da associação e o estreitamento da relação institucional com o SEBRAE.

Nesta quarta-feira (08), a Associação Potiguar de Energias Renováveis (APER), representada pelo presidente Williman Oliveira, realizou importante visita à COSERN. O objetivo do encontro foi entregar pessoalmente a avaliação técnica da Cosern Neoenergia sobre a norma DIS 033, cuja aplicação impacta diretamente os custos relacionados às subestações de proteção para usinas solares com potência superior a 75 kWp. O presidente da APER foi recebido pelo superintendente da Cosern, Osvaldo Tavares, e o Gerente de Relacionamento com Clientes, Givanildo Batista. 

O aumento de impostos sobre placas solares pode resultar em um aumento de 13% no valor de sistemas residenciais de energia solar no Brasil, aponta estimativa da consultoria Greener. O cálculo leva em conta o incremento da alíquota de importação de 9,6% para 25% e a decisão do governo da China de reduzir de 13% para 9% do benefício fiscal para exportação de painéis solares.

Utilizando um sistema de 4 kWp como parâmetro, a análise da Greener estima um aumento médio de quase 26% nos preços dos módulos fotovoltaicos. Nessas condições, a demora do retorno do investimento aumentaria em 6,71%, passando de 3 para 3,2 anos.

 O setor de energia solar deverá adicionar mais de 13,2 GW de potência instalada no Brasil em 2025, chegando a um total acumulado de mais de 64,7 GW – o que representa um crescimento da ordem de 25% sobre os atuais 51,5 GW.

Os dados fazem parte de uma projeção divulgada pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) nesta quarta-feira (11). Os números incluem as expectativas que a entidade tem de crescimento para os segmentos de geração distribuída e centralizada no país para o próximo ano.

O Brasil atingiu em novembro um marco histórico ao superar 50 gigawatts (GW) de capacidade instalada em energia solar, tornando-se o sexto país no mundo a alcançar esse patamar, ao lado de China, Estados Unidos, Alemanha, Índia e Japão. Segundo balanço da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), desde 2012, o setor trouxe ao Brasil mais de R$ 229,7 bilhões em investimentos e R$ 71 bilhões de arrecadação aos cofres públicos.

O balanço considera o acumulado entre a geração distribuída via pequenos e médios sistemas (33,5 GW) e as grandes usinas solares (16,5 GW). Minas Gerais é o estado brasileiro que, em 2024, lidera a implementação de usinas fotovoltaicas (UFV) centralizadas, com 64 usinas em operação e uma capacidade instalada de 2.666 megawatts (MW), representando investimentos de R$ 12,9 bilhões.

A nova diretoria da APER participou, nesta quinta-feira (31), de uma reunião com a Cosern, com pautas relevantes em temas do setor, como: transparência, complexidade das normas e desafios na regulamentação. Os membros da nova diretoria foram recebidos pelo Superintendente de Relacionamento com Clientes, Júlio César Linares Giraldi e os membros da equipe técnica: Givanildo Batista - Gerente de relacionamento de grandes clientes, e Francis Mary - Gerente de Planejamento Grandes Clientes.

Na ocasião, o presidente da APER, Williman Oliveira abordou questões como o PL 671/2024, que proíbe a exploração econômica e a produção de energia elétrica por meio de minigeração distribuída ou microgeração por concessionárias de energia elétrica ou por suas controladoras, coligadas ou controladas. Também foram abordadas questões de prazos e interpretações divergentes sobre normas de cobrança de demanda de geração, destacando a importância de uma comunicação clara com os clientes para reduzir incertezas jurídicas.