Brasil foi o 2º maior importador de painéis solares da China em 2022

Brasil foi o 2º maior importador de painéis solares da China em 2022

O Brasil importou 17.9 GW em módulos fotovoltaicos da China em 2022, um crescimento de 58% em relação ao volume registrado no ano anterior, estima levantamento da PV Infolink, braço de energia solar fotovoltaica da consultoria InfoLink Consulting. O País foi o segundo maior comprador de equipamentos chineses, atrás apenas da Holanda, o centro logístico da Europa.

A análise atribui o desempenho à aprovação da Lei 14.300, que estabeleceu o Marco Legal da Geração Distribuída (GD) e provocou uma corrida por instalações de sistemas fotovoltaicos para garantir incentivos tarifários.

 

O mercado brasileiro de energia solar contribuiu para 80% do crescimento das importações das Américas. O continente comprou 24.8 GW em módulos chineses, um avanço de 50% sobre o resultado de 2021.

Exportação chinesa avança

A China exportou 154.8 GW em módulos fotovoltaicos em 2022, um crescimento anual de 74%, mostra o levantamento da PV Infolink. Os maiores volumes mensais foram registrados em maio e julho. Depois, ocorreram sucessivas quedas até novembro, com o mercado internacional desacelerando em razão do excesso de estoques.

A União Europeia importou 86.6 GW em painéis solares, incremento de 112% sobre o resultado de 2021, respondendo por 56% das exportações chinesas. O rápido crescimento do mercado solar europeu decorre da crise de energia causada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, que acelerou ações de transição energética do bloco.

A Ásia-Pacifico importou 28.5 GW de módulos da China, um aumento de 27% em relação ao ano anterior. O Oriente Médio totalizou 11.4 GW em importações, avanço de 78%. Já a África somou 3.4 GW em importações, 36% de crescimento.

Fonte: Portal Solar